
24/09/2015
A VIDA DE COSME E DAMIÃO

24/02/2015
COMUNIDADE DE FÉ, COMUNIDADE DE MEMÓRIA
Salmo 81Cantem de alegria a Deus, nossa força; aclamem o Deus de Jacó! Comecem o louvor, façam ressoar o tamborim, toquem a lira e a harpa melodiosa.Toquem a trombeta na lua nova e no dia de lua cheia, dia da nossa festa; porque este é um decreto para Israel, uma ordenança do Deus de Jacó, que ele estabeleceu como estatuto para José, quando atacou o Egito. Ali ouvimos uma língua que não conhecíamos.Ele diz: "Tirei o peso dos seus ombros; suas mãos ficaram livres dos cestos de cargas. Na sua aflição vocês clamaram e eu os livrei, do esconderijo dos trovões lhes respondi; eu os pus à prova nas águas de Meribá. (Pausa)"Ouça, meu povo, as minhas advertências; se tão-somente você me escutasse, ó Israel! Não tenha deus estrangeiro no seu meio; não se incline perante nenhum deus estranho. Eu sou o Senhor, o seu Deus, que o tirei da terra do Egito. Abra a sua boca, e eu o alimentarei."Mas o meu povo não quis ouvir-me; Israel não quis obedecer-me.” Por isso os entreguei ao seu coração obstinado, para seguirem os seus próprios planos."Se o meu povo apenas me ouvisse, se Israel seguisse os meus caminhos, com rapidez eu subjugaria os seus inimigos e voltaria a minha mão contra os seus adversários! Os que odeiam o Senhor se renderiam diante dele, e receberiam um castigo perpétuo. Mas eu sustentaria Israel com o melhor trigo, e com o mel da rocha eu o satisfaria".Comunidade de Fé, Comunidade de MemóriaVamos pensar na Comunidade de Fé através deste Salmo 81. Muito provavelmente a festa que o salmista se refere no Salmo é a “Festa das Cabanas” (ou dos Tabernáculos/ das Tendas) que relembrava o cuidado de Deus pelo seu povo durante a peregrinação no deserto (Levítico 23,43). Servia de festa de ação de graças pela colheita (Levítico 23,39-40; Deuteronômio 16, 13-15) e marcava a conclusão do calendário anual de festas religiosas que começava com a Comemoração da Páscoa e os Pães sem fermento 6 meses antes (Êxodo 23,14-17; Levítico 23; Deuteronômio 16,16). O primeiro dia deste mês, que começa com a Lua Nova, era comemorado com trombetas e, posteriormente, veio a ser conhecida como o Ano Novo, visto que este mês marcava o fim da colheita e o início da estação de chuvas quando um novo ciclo de plantio se iniciava.Esta festa tinha grande importância: “que os descendentes de vocês saibam que eu [Deus] fiz os israelitas morarem em tendas quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês” (Levítico 23,43). Nela, de 7 em 7 anos a Lei era lida diante de toda a nação para o povo “aprender a temer o Senhor, o seu Deus, enquanto vocês viverem na terra da qual tomarão posse quando atravessarem o Jordão” (Deuteronômio 31,9-13) e isto é percebido nos versos 8-10. Devemos salientar que o povo não cumpriu de maneira correta estas orientações. Como relata o Livro de Neemias, o povo comemorou esta festa de maneira correta somente nos tempos de Josué, filho de Num, que substituiu Moisés na liderança do povo; é somente após o retorno do exílio (estamos falando de mais ou menos 960 anos) que o povo, após estudo apurado da Palavra de Deus (Neemias 8,2-3.8-9.13-14.17-18), volta a celebrar esta festa de maneira correta: “Todos os que tinham voltado do exílio construíram tendas e moraram nelas. Desde os dias de Josué, filho de Num, até aquele dia, os israelitas não tinham celebrado a festa dessa maneira. E a alegria deles foi muito grande.” (Neemias 8,17).A comunidade de Jesus de Nazaré também é uma comunidade de Memória. “Façam isto em memória de mim” (Lucas 22,19c), disse nosso Mestre por ocasião da instituição da Ceia. Uma das principais imagens do Novo Testamento que ilustra a vida nova que o Reino de Deus anuncia é a mesa para qual o Senhor Jesus convida todos os seus discípulos. A vida comunitária cristã encontra na mesa da refeição seus momentos mais expressivos. Um convite para se sentar à mesa de alguém é um convite à intimidade com o anfitrião e demais convidados à mesa. Intimidade com Jesus e uns com os outros. Por isso não podemos reduzir a vida cristã a um conjunto de práticas devocionais, preceitos morais ou regras doutrinárias. Mas, além disto, a vida cristã também é, nos relacionamentos que temos com nossos irmãos que se sentam conosco à mesa, aquilo que nos move quando o fracasso nos paralisa pelo encorajamento mútuo Hebreus 3,12-14; fôlego que anima a existência pelo repeito mútuo (Hebreus 10,24; Filipenses 2,3) que nos tira de uma condição autocentrada, para valorizar o nosso irmão.
Não sejamos negligentes em cumprir esta ordem de Jesus tal como o povo de Israel foi em relação a comemoração da “Festa dos Tabernáculos” a ponto de ficar fechado às Suas bênçãos (versos 10-16). Somos convidados constantemente a lembrar da mesa do Senhor e nos assentar nela com nossos irmãos a fim de saborearmos a graça, o amor, a compaixão, a misericórdia, a solidariedade, a igualdade, a fraternidade, a dignidade... que Jesus nos concede fazendo de todos nós irmãos.Mantenhamos firme esta memória. O preço foi alto, o preço foi de sangue e este é o projeto de Deus para homem.
16/02/2015
O SEGUIMENTO DO CAMINHO
13/02/2015
LEVÍTICOS
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Toda a citação bíblica feita assim: "XX,XX" refere-se ao próprio Livro abordado. |
11/02/2015
FOGO DE PALHA
09/02/2015
IGREJA, A COMUNIDADE DE FÉ DE JESUS DE NAZARÉ
05/02/2015
O CARÁTER DE DEUS EXPRESSO NO SALMO 23
Mensagem entregue em 04 de Fevereiro de 2015 na Primeira Igreja Batista em Vila da Penha no Culto de Oração e Estudo Bíblico.
29/01/2015
CBB 2015 - Gramado Promete
Após discussão acalorada sobre a ordenação feminina em 2014, a OPBB seção Paulista trará a discussão sobre a forma de batismo para a sessão da OPBB Nacional em virtude da crise no abastecimento de água.
Pastores da OPBB seção Paulista estão convencidos que o batismo por aspersão deve ser aceito a partir de agora em todas as igrejas Batistas por consciência ecológica. Contudo, alas mais conservadoras de Estados não afetados pela crise de abastecimento de água, sugerem que os colegas paulistanos criem soluções criativas como batismo no Rio Tietê. OPBB seção carioca teme que, em caso de negativa a proposta paulistana, tenha que realizar batismos na Baía de Guanabara. Pastor da Associação Leopoldinense declara que vem estudando a possibilidade de realizar o ato no valão da Av Oliveira Belo, porém, aponta que, se o nível do rio continuar baixando, terá que procurar outras localidades.
Até que tudo seja discutido, alunos da classe de novos convertidos estão sendo orientados a levarem pomadas para micoses e toalhas descartáveis caso situação não seja alterada.
#HumorVerdade #NotíciaIsentaDeVerdade
17/01/2015
ÊXODO - Parte 2

- Preceitos jurídicos acerca da proteção dos fracos (22,21-24) – interessante entender a fundamentação “pois vocês foram estrangeiros no Egito” (v.21). Observe que o comportamento social exigido não é justificado pela ideia de humanitarismo, mas pela lembrança da história de opressão vivida por Israel. Essa fundamentação se repete várias vezes no direito veterotestamentário (23,9; Lv 19,34; Dt 10,19);
- “Amor ao inimigo” (23,4-5) – Bom, no mínimo, dado a presença de animais nos exemplos, tem-se a instrução de não deixar que inimizades comprometam o cuidado que se tem que ter com outros seres vivos. Mas o que temos de mais interessante é a conduta de honestidade e de cuidado cobradas em relação aos pertences de um inimigo. Essa passagem nos remete a Rm 12,1 “Não se deixem vencer pelo mal, mas vençam o mal com o bem”.
- Direito dos animais (23,12; outras expressões em Dt 22,6; 25,4) – Sim, Deus se preocupa com o boi! O direito aqui proíbe explorar sem escrúpulos o animal que trabalha para o ser humano, ele tem que receber um tratamento adequado e digno pelo seu trabalho. Paulo, em 1Co 9,9 e ITm 5,18, remove a literalidade deste texto aplicando-o para o direito do trabalhador ao seu salário. Ok, está certo o Apóstolo; mas até que essa discussão em torno do direito dos animais hoje é bem “aquecida”.
- Determinações legais para a preservação de processos justos (23,1-3.6-9) – Constatamos a importância do processo jurídico no Antigo Israel nesses parágrafos dedicados ao tema. Este texto é normalmente denominado como “espelhos dos juízes”, fornecendo normas de conduta. O acento pela justiça é notável; não se deve favorecer uma pessoa, mesmo que ela esteja numa condição inferior (v.3) nem limitar o seu direito (v.6), o que em geral representa um perigo maior. No verso 8 há uma critica de um câncer bem conhecido de nós brasileiros – a corrupção, inclusive no meio jurídico.
ESPELHO, ESPELHO NOSSO
