“Um território ocupado pelo inimigo – assim é este mundo. O cristianismo é a história de como um Rei por direito desembarcou disfarçado em sua terra e nos chama a tomar parte numa grande campanha de sabotagem”.
Esta frase é de C. S. Lewis, professor, poeta e famoso escritor das
Crônicas de Nárnia e, pra quem não sabe, um cristão protestante, inclusive ele também
era teólogo. Encontramos essa frase no seu livro “Cristianismo puro e simples” em que ele explica à comunidade acadêmica sobre sua conversão.

Isso não tem nada haver com tempo como se fosse
daqui a uma semana, um mês... É “próximo” ou “chegado” porque está ao alcance das mãos – Jesus é o portador desse Reino, a
vinda de Jesus é a vinda do Reino.
Reino de Deus é reinado de Deus, é a vontade de Deus
se realizando “aqui na terra como é lá nos céus”. A mensagem é: “O Rei legítimo
e verdadeiro chegou e agora não se deve viver como se bem quer, mas submetam-se
a vontade desse Rei. Venha fazer parte desse Reino de Deus.”
Seguir a Jesus não é só uma realidade que se refere a “ir para o céu”, mas afeta
a maneira de como viveremos aqui e agora. E nisto temos o plano de sabotagem:
Seguir a Jesus é sabotar as minhas vontades individuais em detrimento da vontade do Rei que diz "ame ao próximo como a ti mesmo".
Seguir a Jesus é sabotar a mentalidade egoísta do mundo que busca insanamente cada um o seu próprio interesse.
Seguir a Jesus é sabotar os planos do Inimigo e ser luz onde houver trevas, ser o sal que conserva onde a podridão do pecado se faz presente.
Seguir a Jesus é atender a uma convocação para agora, para hoje, para nossa existência. COMO REALIZAR ISSO?
Seguir a Jesus é sabotar as minhas vontades individuais em detrimento da vontade do Rei que diz "ame ao próximo como a ti mesmo".
Seguir a Jesus é sabotar a mentalidade egoísta do mundo que busca insanamente cada um o seu próprio interesse.
Seguir a Jesus é sabotar os planos do Inimigo e ser luz onde houver trevas, ser o sal que conserva onde a podridão do pecado se faz presente.
Seguir a Jesus é atender a uma convocação para agora, para hoje, para nossa existência. COMO REALIZAR ISSO?
ARREPENDIMENTO -> AR-RE-PEN-DI-MEN-TO
Quando escutamos essa palavra nos vem uma imagem de
alguém abatido, triste, por algo que fez e que não gostaria de ter feito. Mas essa
tradução não alcança de maneira plena a profundidade da palavra no original “metanóia”. Esta é criada da junção de
duas outras: “meta” que significa “o
que vai/está além” (p.ex. metafísica, ou seja, aquilo que está além da física, no mundo abstrato das ideias como Platão concebia) e “nous”
que é “mente/pensamento” nosso intelecto.
Poderíamos, então, entender metanóia como uma “expansão da consciência”. Quando Jesus diz
“arrependam-se” ele quer dizer que não podemos pensar como pensávamos, que
precisamos “ir além” e aprender a pensar de uma maneira diferente,
completamente nova. Como disse o apóstolo Paulo em sua carta aos crentes de Roma " Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)
Quando a luz chegou ao campo, ela interferiu
na vida do homem rural. Seus hábitos mudaram. A maneira como ele conservava os alimentos, hábitos de acordar, deitar, dentre outros. Até a sua maneira de pensar mudou quando a mídia televisiva pode se fazer presente com o advento da luz elétrica. De modo semelhante quando Jesus chega na História, a sua luz, ou seja, a sua mensagem é
para mudar a mente, o pensamento a consciência minha e sua que vai influir nos nossos hábitos (palavras, ações e atitudes).
Quem deseja se integrar a esse Reino não pode se
manter igual, como se o Rei estivesse ausente ou como o seu reinado não tivesse
sido oferecido e estabelecido.
Natal é esse projeto de sabotagem
contra a mentalidade desse mundo rebelde diante de Deus.
Natal é este marco, é no advento
de Jesus que se inicia o projeto radical de Deus na nossa História, da
instalação do Reino de Deus realizada da melhor maneira possível com o próprio
Deus encarnado nos ensinando a “boa, perfeita e agradável vontade de Deus para
nossas vidas”.
Natal é esse momento de uma reflexão se
estamos inseridos ou não (atuantes ou não) na dinâmica desse Reino, se
temos sido transformados adquirindo a mente de Cristo e poder afirmar como Paulo que "Nós, porém, temos a mente de Cristo." 1ª Carta de Paulo aos Coríntios 2,16
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