Depois
de ler essa anedota me pus a refletir que nós, cristão, poucos temos agido em
prol a mudar a mentalidade que vem deteriorando nosso meio ambiente. Parece que
temos dado mais ênfase a um entendimento equivocado de “domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra” (Gênesis 1:26) do que a bem dita e clara palavra “tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.” (Gênesis 2:15).
Bom, mas está ai a historinha... é bem interessante!
Na
fila do supermercado, a operadora do caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria
trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não
são amigáveis com o ambiente.
A
senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda
verde no meu tempo.
A funcionária respondeu:
- Esse é exatamente o
nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente
com o nosso ambiente.
- Você está certa - responde a velha senhora - nossa
geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as
garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A
loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes
de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas
tantas outras vezes.
Realmente não nos
preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não
havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o
comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez
que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certa.
Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram
lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita
por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar
e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as
roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não
havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos
somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma
tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois
será descartado como?
Na cozinha, tínhamos
que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo
por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal
amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram
cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a
gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que
exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma
academia e usar esteiras que também funciona a eletricidade.
Mas você tem razão:
não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da
fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet
que agora lotam os oceanos. As canetas recarregávamos com tinta umas tantas
vezes ao invés de comprar uma outra. Afiávamos as navalhas, ao invés de jogar
fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem
corte.
Na verdade, tivemos
uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou
ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de
usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada
quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de
aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a
milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível
que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir
mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
Não são boas as
lições que podemos tirar daqui?

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