Esse texto, publicado na página da Banda Resgateno facebook, é de um músico que, com um tom de humor bem ácido, critica a premiação de um Festival de Música Gospel promovido por uma emissora de televisão e o "mundo de faz de conta" que se tornou o mundo da música gospel no Brasil.
Atenção seguidores do twitter, irmãos da Igreja e amigos do Facebook, vamos combinar uma coisa:
Eu faço de conta que não pedi nada a vocês, e vocês fazem de conta que não ouviram nada.
Vocês fazem de conta que foi iniciativa espontânea e acessam o site do Troféu Promessas.
Aí vocês votam tipo 50 ou 100 vezes cada um pra fazer de conta que foram muitas pessoas diferentes que votaram em mim.
O Comitê Organizador fica satisfeito porque fez de conta que seu Troféu mobilizou votos de milhões de pessoas, e todo mundo fica feliz!
Eu faço de conta que estou ansioso pelo resultado, mesmo sabendo que outros artistas fazem o mesmo.
Não se esqueçam, todos nós estamos fazendo de conta que nada disso está acontecendo.
Vocês podem, tipo assim, fazer de conta que estão preocupados com minha ansiedade, e até podem mobilizar uma campanha de oração por mim, e Deus...bom...não posso afirmar que Deus faz de conta que ouve...mas tudo bem vai...
Aí então eu recebo o Troféu de "faz de conta", e tento fazer de conta que minha mediocridade nunca existiu.
Aliás posso concorrer com uma música americana, tipo versão em português, e receber o troféu no Brasil fazendo de conta que o compositor americano é tonto...bom...vá lá...americano é tudo tonto mesmo...
Vocês fazem de conta que ficaram espantados com a minha vitória, e fazem de conta que sou uma bênção.
Daí eu dou testemunho dizendo que Deus me honrou, fazendo de conta que eu nunca soube que tudo foi combinado, tipo Lula, e até deixo cair umas lágrimas de "faz de conta"
A Mídia Gospel faz de conta que sou um sucesso, e publica o fato, e eu faço de conta que acredito que sou incrível.
Quem sabe até um programa de auditório me convide pra mostrar o Troféu fazendo de conta que a gravadora não pagou jabá pra eu estar lá...já pensou!
Aí eu digo que até os ímpios estão reconhecendo o valor da música evangélica, e eu faço de conta que foi a minha "unção" a responsável por tal feito.
Coitado só do povo né...que consumirá o meu CD, sem saber do "faz de conta", mas tudo bem...eles são café com leite.
Meu Deus! Vai ser demais!!!!
Nós todos fazemos de conta que nosso mundico gospel é poderoso e que nosso mercado é sério.
Podemos ainda fazer de conta que isso não é idiotice.
Podemos fazer de conta que somos felizes e que isso é um avanço...
Depois fazemos de conta que foi bênção vinda dos céus, e louvamos a Deus em agradecimento, cantando minha música é claro...aquela americana que eu fiz uma versão em português pra concorrer como melhor canção gospel no Brasil, lembra?
Deus, que por sua vez não teve nenhuma participação nisso, não consegue fazer de conta que não viu nossa infantilidade...paciência...
Mas nós que vivemos no mundo de "faz de conta", fazemos de conta que tá tudo certo, afinal de contas esse reino que inventamos é o país das Maravilhas, e nós??...nós somos Alice, é lógico...quer dizer, fazemos de conta que somos, é claro.
Na premiação todos estarão lá; o Coelho branco de colete a Lagarta azul, a Duquesa, a Rainha de copas e o Gato de Cheshire.
O Chapeleiro maluco nos avisará quando for a hora do chá, e a Lebre de março e o Arganaz vão ajudá-lo no cerimonial.
Todos sabem que a Tartaruga é falsa, mas dançam assim mesmo na quadrilha da Lagosta.
Ai meu Deus...será que conseguiremos algum dia correr o risco da simplicidade?
"...difícil é viver a vida assim sem aventura, deixar ser pelo coração...se é loucura, então melhor não ter razão..."
Amigos cantores e artistas, não se ofendam com o humor ácido das palavras de um pobre maluco como eu que faz de conta que é pensador.
Se fiz mal, é fácil resolver o problema...afinal, depois de tanto "faz de conta", basta fazer de conta que eu nunca escrevi nada, e tá tudo certo.
Como o
texto abaixo em questão tem também uma equivocada interpretação devido a uma
pequena confusão de tradução fica nomeado o post de CONFUSÃO “DOS INFERNOS”.
Vamos ao texto, vou usar a versão da tradução de João Ferreira de Almeida
(Revisada da IBB, Imprensa Bíblica Brasileira), posto que esta seja a que mais
é conhecida:
Este texto
é muito semelhante ao texto do post ORGULHO “DOS INFERNOS” que trata do Rei de
Tiro e do resultado que deu o seu orgulho (Livro do Profeta Ezequiel 28:1-19).
Mas nesse texto o Rei em questão é o Rei da Babilônia – outro Rei orgulhoso e
cheio de si.
Mas o que
efetivamente fez com que muitos pensassem se tratar do Diabo nesse texto? A questão é que algumas várias traduções
seguiram a Vulgata (tradução da ICAR para o latim) que traduz "estrela da
manhã" como Lúcifer. E já se tornou comum na cristandade entender que
Lúcifer é o Diabo. Está ai a nossa CONFUSÃO “DOS INFERNOS”. Rsrs
Por fim, meus irmãos e amigos, não quero com estes posts dizer que "Diabo não existe" ou coisa parecida, mas chamo a atenção para o tanto de lições importantes para nosso dia-a-dia que temos pela interpretação correta desses textos. As vezes colocamos ações, palavras e atitudes na "conta do Diabo" quando, na verdade, são erros nossos nascidos do nosso egoísmo que nos fazem verdadeiros "demônios humanos". Bom, vale o aviso, o reforço a respeito do orgulho, afinal “Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes.” (Tiago 4:6) Vou até finalizar este post com uma das figuras que coloquei no ORGULHO "DOS INFERNOS"...
"Estes são meu cachorro, meu gato e meu ego"
P.S.: Já tirando uma dúvida: Quanto a "linguagem celeste" presente no texto quando se refere ao Rei da Babilônia vejam porque isso acontece no texto bíblico dessa forma no post ORGULHO "DOS INFERNOS", ok? ;)
Dizer que a igreja tem responsabilidade social é um equívoco,
responsabilidade social é o que as empresas fazem para ganhar notoriedade e “ficar
bem” perante a sociedade. A Igreja tem uma missão social, ou seja, isso faz
parte (ou deveria fazer parte) da sua natureza. Ah, isso não é para transformar o discurso adequando às palavras certas, mas é para transformar a realidade adequando o pensar e o agir correto.
Lepra, hoje conhecida por Hanseníase,
era uma doença que à época de Jesus de Nazaré tinha-se pouco ou quase nenhum
conhecimento em relação a como lidar com essa doença, só se sabia, por exemplo,
que, de alguma forma tento contato com leprosos, poderia adquirir lepra.
Havia grande preconceito com o
indivíduo que apresentava esse mal que era obrigado a sair do convívio social
para se juntar com outros leprosos para viver uma vida miserável e desgraçada.
Uma boa coisa a se lembrar ao acessarmos esse texto é que um leproso daquela
época tinha que andar gritando anunciando que era leproso para que as pessoas
se afastassem e, caso não fizesse isso, era passível de apedrejamento, pois era
um atentado a saúde pública.
Com essa informação conseguimos
vislumbrar um detalhe muito interessante: No texto este leproso não faz esse
anúncio e se põe a sua vida totalmente nas mãos de Jesus que poderia
denunciá-lo (por não ter avisado da sua condição de leproso ao se aproximar de
Jesus e seus discípulos) ou cura-lo. Bom, Jesus age com misericórdia e o cura,
e depois manda que ele não conte a ninguém o que aconteceu até chegar ao
sacerdote. Desses três singelos versículos e dessa história tão conhecida,
podemos observar algumas características interessante de Jesus de Nazaré.
A primeira coisa que observo é que
Jesus é acessível e está à disposição para nos receber da maneira como nós nos
encontramos. Aquele homem, que se encontrava numa condição miserável para a
época e que era rejeitado por todos os seus do seu povo, encontra em Jesus
atenção. Cristo, em seu amor, recebe a todos indiferente a condição que se
encontra.
Jesus nos aceita como nós somos, ama
incondicionalmente (pelo simples fato que nós existimos) e nos abraça. Um
detalhe interessante nessa passagem é uma grande inversão de um paradigma:
Jesus toca naquele homem leproso, naquela época ninguém faria isso! Porque
inversão? A Lei dizia que se alguém tocasse em um leproso, que era considerado
imundo, ficaria de igual modo imundo, mas aqui há uma inversão. Jesus toca no
leproso e, ao invés de a imundícia aumentar de 1 para 2, foi pureza que
aumentou de 1 para 2, pois o homem ficou purificado da lepra nesse toque de
Cristo. O toque, o contato, os relacionamentos nos humaniza, pois o ser humano
é um ser social. Vemos neste toque de Jesus uma devolução àquele homem de
dignidade, humanidade – fruto da Salvação, a re-humanização do ser humano (mais detalhes sobre isso, aqui).
Por fim, Jesus o manda contar nada a
ninguém e manda de volta para que ele procure o sacerdote. O sacerdote naquela
época funcionava meio que como um agente de segurança pública, pois ele
analisava aquele que antes era considerado impuro e estava banido da sociedade
para ver se ele poderia ou não se reintegrar ao convívio do povo. Jesus manda
ele se apresentar ao Sacerdote para lá poder agradecer a Deus, ter a permissão
de voltar a participar das reuniões na sinagoga onde podia expor e receber a
Palavra (direito e vocação de todo judeu de realizar a missão). Jesus o manda
de volta para a comunidade e mostra como Deus honrou a sua fé e como agora você
está pronto pra prestar serviço para comunidade, pronto para realizar o seu
papel na sociedade.
Ser curado de uma enfermidade que o
tira do convívio é ser reintegrado a missão – o povo de Israel era um povo
missionário que tinha a incumbência de ser bênção a todas as famílias da terra
desde o chamado do patriarca Abraão (mais detalhes sobre isso, aqui). Hoje nós, discípulos e discípulas de Jesus
de Nazaré, éramos espiritualmente leprosos, éramos mal e pecadores; mas fomos tocados
pelo Evangelho, fomos purificados, salvos. E hoje Jesus pede que nos
apresentemos diante do Pai para que sejamos comissionados e sermos Sal e Luz desse mundo.
Em
dias como esse, somos desafiados a escrever e produzir um belo texto. Mas penso
que as coisas mais excelentes da vida são difíceis de ter uma forma de
expressão que dê conta daquilo que foi experimentado. É difícil por explícito o que está tácito. Já diz uma ciência
chamada Fenomenologia que o relato sempre é menor que a experiência, e de fato
é mesmo. Todas as muitas linhas que poderia produzir não carregariam a dimensão
da festa que se faz no meu coração hoje e acabaria por ser uma “verborragia”
sem fim e de pouca eficácia para comunicar a felicidade que tenho hoje em
comemorar os meus dois anos com a minha amada Fernanda.
Dia
17 de Setembro de 2012, dia de agradecer a Deus por esse privilégio de caminhar
com a minha amada já por 2 anos, e dia de pedir que nossa história seja escrita tão somente
com as Suas letras. E que nós dois, eu e Fernanda, estejamos abertos e
sensíveis à presença e a vontade de Deus a fim de que façamos cumprir na nossa caminhada os Seus
planos para nós dois, certos que são planos bons, perfeitos e agradáveis para
nossas vidas.
E
deixo uns pequenos versos da música “Unidos” de João Alexandre que expressam
meu convite a você, Fernanda, para mais quantos anos Deus a nós proporcionar.
Vem, vamos mostrar que em nosso meio existe um
outro alguém...
Não por traição, mas por honra e por valor, que
instituiu o nosso amor...
Vem, vamos dizer que há muito tempo atrás nos
escolheu...
Como se no céu, desenhasse em Sua glória,
Quadros coloridos pra pintar a nossa história
Tristezas, alegrias, incertezas, esperanças,
Lembranças e saudades, mesmo perto ou na distância...
* Hoje estou cumprindo a promessa feita em 26/abril/2012
de colocar o vídeo da mensagem "O BOM PRÓXIMO, SEMELHANTE, VIZINHO, AMIGO, SAMARITANO". Ok, demorei bastante para cumpri-la, na verdade eu havia me
esquecido, mas ai está... Ah, no link acima está o vídeo da mensagem!
Pra entender a nossa proposta hoje vamos
precisar fazer um exercício, construir um itinerário para nortear nosso
pensamento.
Fazendo uma pesquisa mais profunda no
texto original em grego, a primeira coisa que nos chama atenção é a presença da
palavra grega plesíon que tem o seu
correspondente hebraico que pode receber em português 3 possibilidades na
tradução: amigo/companheiro; próximo; e vizinho. Veja nos versículos abaixo como
a tradução, dependendo da Bíblia consultada, é feita:
1º
Provérbios 27:14 – “Vizinho” (Almeida Revista e Atualizada ARA) “Amigo” (Nova
tradução da Linguagem de Hoje, NTLH) – Não
aparece (Nova Versão Internacional, NVI)
2º
Pv 25:17 – “Próximo” (ARA) “Vizinho” (NTLH e NVI)
3º A
palavra no hebraico traduzida para o grego (plesíon, na Tradução da Septuaginta) em Salmos 15:3 é, no português, traduzida como “Próximo”
(ARA) “Amigo” (NTLH) “Semelhante” (NVI)
Ou seja, quando estudamos línguas
aprendemos que a língua em boa medida expressa a maneira como o povo que fala
esta língua pensa. No caso as palavras: amigo, próximo e vizinho carregam, no
ideário bíblico (do povo de Israel), um mesmo sentido. Agora, voltemos ao
texto...
1º - Nós temos aqui este homem que é
intérprete (ARA)/Mestre (NTLH)/Perito (NVI)/Jurista (Bíblia do Peregrino, BP)
que tenta pôr Jesus a prova perguntando o que ele deve fazer para herdar a vida
eterna;
2º - Jesus não legisla, mas aqui ele
ratifica/confirma a Lei, não acrescenta nada a ela. A resposta está na própria
Lei, por isso ele faz com que aquele que fez a pergunta responda;
3º - Pra não “ficar mal” (pois ficou
óbvio que a pergunta era um teste, tanto que ele mesmo sabia a resposta) o
homem pergunta: “Quem é o meu próximo?”
4º - Jesus não responde quem é o próximo, mas diz o que
caracteriza o bom plesíon, ou seja, o bom próximo / vizinho / amigo / semelhante
através de uma parábola.
5º - O homem entendeu bem a parábola e
sua intenção e sem titubear, identifica corretamente aquele que se comportou
como próximo/semelhante/amigo/etc... do homem ferido: “Aquele que agiu
misericordiosamente para com ele.”
6º - Jesus disse-lhe então: “Vai e faze
tu o mesmo”.
Fica
a reflexão para nós hoje:
> Que tipo de
vizinho/próximo/semelhante/amigo/ eu sou?
> Será que questões raciais,
religião, gênero (uma discussão que ta muito em voga hoje) influenciam o modo
como eu trato os meus vizinhos?
> Será que esses fatores limitam a
minha obrigação de ajudar quando ele está em dificuldades, de demonstrar
Cristo, de falar de Cristo?
Depois das respostas mentais que demos
as essas perguntas estamos sentindo vontade de mudar? De melhorar nosso desempenho
nessa questão relacional?
A primeira coisa, irmãos, que
precisamos para melhorar neste assunto são...
I) MUDAR A NOSSA ATITUDE
MENTAL E DE PRÁTICA
No tocante a atitude mental,
estamos numa era que se tem chamado de Era Pós Moderna que se apóia em 3
pilares: Relativismo, Pluralidade e Privatização. O primeiro, como o nome já
diz relativiza tudo: conceitos, valores, moral... O segundo coloca diante de
nós uma série de possibilidades, uma diversidade de caminhos, opções... O
terceiro é o que leva a reclusão do indivíduo em si mesmo, no fechamento meu
para o outro em que não dou abertura a ninguém.
Mas a igreja, ekklesía, é o grupo dos
“chamados para fora”, não devemos nos “conformar com este mundo”, com a maneira
de pensar, com o sistema, MAS “transformar pela renovação de nossas mentes” e
na contra mão de nos fecharmos um para outro, devemos nos abrir um com outro.
Essa é a “boa, perfeita e agradável vontade de Deus” (Rm 12:2) para seu povo,
sua igreja composta de membros – membros uns dos outros (Rm 12:5 ARA)
No texto abordado, Jesus não fala de
teoria, mas a sua palavra é para nos educar na arte de sermos o próximo, o bom
vizinho, o bom amigo... PRÁTICA. Ele propõe uma alteração o modo de pensar
daqueles homens que interpretavam na perspectiva de Levítico, que próximo era o
israelita (na prática dos doutores da Lei, podia se excluir pecadores e não
observantes de forma que acabava que eles mesmos definiam quem era o próximo –
era o seu igual). Jesus conta uma parábola a fim de criticar este pensamento e
corrigi-lo.
Outra coisa importante para pensarmos
sobre este texto é que para sermos bons vizinho, próximos, amigos...
II) TEMOS QUE INTERNALIZAR
QUE É MELHOR DÁ DO QUE RECEBER (At 20:35), ATÉ PQ PODE SER QUE NÃO RECEBAMOS
NADA EM TROCA DEPOIS
DE DARMOS.
Muitos de nós nos sentimos constrangidos
de se aproximar de alguém, seja um vizinho, um amigo... Parece-nos muito mais
fácil evitar o contato e se isolar – a privatização, que já falamos
anteriormente. Mas este não é o paradigma encontrado neste texto e no restante
da Palavra de Deus.
No texto dessa parábola observamos o
grande desprendimento desse Samaritano na prestação de ajuda a este
desconhecido. E a parábola não continua de maneira que não dá pra saber qual
foi a reação daquele que foi ajudado em relação a quem o ajudou.
INTERNALIZAR é mais que APRENDER
é quando muitas vezes não se sabe teorizar sobre um assunto, mas se sabe viver
o conteúdo, no caso aqui, o conteúdo de ser um bom próximo, vizinho, amigo.
“Melhor dar do que receber”.
Na adversidade Deus nos quer usar como
instrumentos da Sua Paz!
E uma última coisa a se observar para
ser um bom vizinho, bom próximo, bom amigo, bom semelhante é...
III) PRATICAR A MAIOR
DEMONSTRAÇÃO DE AMOR QUE SE PODE TER POR UMA PESSOA
Quando abordamos o assunto amizade,
vizinhança nos vem à mente muita coisa boa: As nossas boas e verdadeiras
amizades; bons, simpáticos e velhos vizinhos... Mas também nos vem à memória as
brigas com vizinhos, com amigos, colegas... E se houve briga o passo seguinte
desejado, para que volte a harmonia de antes é a RECONCILIAÇAO.
No texto que estamos debruçados hoje
fica claro pra nós a intenção reconciliatória de Cristo quando o personagem que
ele quer apontar como o “bom próximo” é um samaritano.
É sabido que samaritanos e judeus não se
davam bem, já há muitos e muitos anos. Em Jo 8:48 Jesus falando que aqueles que
não recebiam a sua palavra tinham por pai não Abraão, muito menos Deus mas
tinham por pai o Diabo, diante dessa denúncia ele é xingado. E seu xingamento é
“ou vc é Samaritano ou é Endemoniado”. Samaritano era tido como cismático, meio
pagão, infestado de sincretismo. Com isso podemos ver o clima que esses dois
povos de origem comum tinham um com o outro.
O discurso de Jesus faz que um Mestre da
Lei considere este hipotético Samaritano, e lance sobre ele um olhar diferente
– semente de reconciliação.
E, quando penso nessa palavra eu vou
lembrar do grande ministério dado por Deus à nós – Ministério da Reconciliação
. 2Co 5:17-21
A maior demonstração de amor que podemos
ter para com no nosso vizinho, nosso amigo, nosso próximo, nosso semelhante é
mostrar que há algo, que se chama pecado, que o afasta de Deus e que em Cristo,
novamente podemos nos reconciliar com esse Deus que nos ama e quer se
relacionar conosco.
CONCLUSÃO
Eu
queria finalizar com uma Oração feita por um dos cristãos que mais admiro –
Giovanni di Pietro di Bernardone. Ele que está inserido dentro do cristianismo
de tradição Católica Apostólica Romana, mas que viveu seu ministério
completamente à margem do sistema já corrompido da Igreja de sua época, podemos
dizer que ele foi no seu tempo uma renovador e, porque não, um reformador do
Cristianismo que já mostrava claros sinais de apatia, apostasia/distanciamento
da mensagem de Jesus de Nazaré.
Viveu
como um bom cristão, refletindo nas suas atitudes, nas suas palavras o que
tinha no seu coração. E o que tinha no seu coração não era nada além do que
nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo que pelo testemunho desse homem vemos que
Ele estava entronizado no coração desse homem. Ela é muito conhecida por toda a
cristandade das mais diversas tradições inclusive a protestante/evangélica a
“Oração de São Francisco de Assis” que é como ficou conhecido Giovanni di
Pietro di Bernardone.
"Tome cuidado com a sua vida, talvez ela seja o único Evangelho que as pessoas leiam"
(de Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como Francisco de Assis)
São tantos que falam de um "avivamento" na Igreja. E fazem congressos, simpósios, debates... Avivamento, é dar vida, reviver algo que está meio que morto. Ora, avivaremos a Igreja se seus membros, por meio das suas vidas em palavras, ações e atitudes darem vida ao Evangelho. Evangelho ganha vida, ele é avivado pela vida dos cristãos. É simples assim!
Primeiramente
queria começar este post sobre algumas coisas que, quando eu as observo em num
grupo de jovens, me fazem dizer que “EU NÃO ACREDITO NA RAPAZIADA” Sim, não é
pelo simples fato de ser jovem que será condição pra que eu acredite. Eu não
acredito na rapaziada...
1.Que tem
informações a respeito de Deus, mas não conhece Deus e/ou que querem Salvação,
mas sem Salvador;
·São jovens que não buscam ter um relacionamento, e saber
quem é esse Deus, e saber o que é esse Reino de Deus que é possível em parte de
se viver aqui na Terra pela atuação e comportamento dos Crentes, que Jesus
pregava.
·Deus não nos chamou para sermos esquisitos, mas nos chamou
para sermos diferente, logo, quem se deixa confundir na "roda dos zombadores" não merece crédito.
4.Que não consegue
enxergar a importância do tempo presente
(26) “Quem é esse filisteu
incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo?”
(45) ““Você vem contra mim com
espada, com lança e com dardos, mas eu vou contra você em nome do SENHOR dos
Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem você desafiou.”
Muito diferente da postura medrosa do “gigante
de Israel” (Saul; 09:02; 10:23) Davi supera toda a pressão imposta por aquele
guerreiro filisteu que a fazia todos os dias já por 40 dias e confiado no seu
Deus segue em frente nessa guerra e a vence pois vai em nome do Senhor dos
Exércitos.
Podemosconfiar em jovens assim, podemos confiar em moços e moças...
B)“Que não foge
fera e enfrenta o Leão”
Charge do Jaziel Botelho, rs!
No livro de Daniel no capítulo 06 é
registrada a história deste Jovem que devido (vrs 03) a sua competência estava
a ponto ser posto a frente de todo o império. O que gera ciúmes nos seus
“colegas de trabalho” que, (vrs 05) não vendo com o que “queimar o filme dele”,
armam-lhe (vrs 07-09) uma “cilada” em que dizem que todos concordavam que o Rei
deveria jogar na cova dos leões todo o homem que pelos próximos 30 dias não
adorasse ao Rei e que ao invés disso adorassem a outro Deus. (vrs 10) Daniel
tinha o hábito de orar 3 vezes ao dia e não deixou de fazê-lo. E não deu outra: (vrs 16) ele foi jogado na
cova dos Leões. Mas saiu de lá (vrs 23) sem nenhum arranhão pq confiava no Todo
Poderoso.
Está na hora de diante de Deus tomarmos um
posicionamento. Uma juventude que toma posição ao lado de Deus é uma Juventude
que me inspira a dizer “Eu acredito na Rapaziada”.
*Reflexão trazida à Juventude da 1ª Igreja Batista em Vila da Penha em Julho de 2010.
Bom, mas está ai a historinha... é bem interessante!
Na
fila do supermercado, a operadora do caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria
trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não
são amigáveis com o ambiente.
A
senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda
verde no meu tempo.
A funcionária respondeu:
- Esse é exatamente o
nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente
com o nosso ambiente.
- Você está certa - responde a velha senhora - nossa
geração não se preocupou adequadamente com o ambiente. Naquela época, as
garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A
loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes
de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas
tantas outras vezes.
Realmente não nos
preocupamos com o ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não
havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o
comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez
que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certa.
Nós não nos preocupávamos com o ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram
lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita
por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar
e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as
roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não
havia preocupação com o ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos
somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma
tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois
será descartado como?
Na cozinha, tínhamos
que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo
por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal
amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram
cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a
gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que
exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma
academia e usar esteiras que também funciona a eletricidade.
Mas você tem razão:
não havia naquela época preocupação com o ambiente. Bebíamos diretamente da
fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet
que agora lotam os oceanos. As canetas recarregávamos com tinta umas tantas
vezes ao invés de comprar uma outra. Afiávamos as navalhas, ao invés de jogar
fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem
corte.
Na verdade, tivemos
uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou
ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de
usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada
quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de
aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a
milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível
que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir
mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
"Só se chama alguém de 'político sério' porque o título 'político' já ganhou uma conotação intrinsecamente desonesta. Então, se chamam uma igreja de 'igreja séria' é porque o conceito de igreja está falido." Walter McAlister.