01/01/2014

UM PRESENTE CHAMADO ANO NOVO



A vida, tecelã imprevisível, preparou para mim um novo ano que surgiu inacabado e convidativo. Reparei que o presente não estava pronto, o ano está apenas por começar. Mas a vida convidou-me a tecer com ela com as linhas que me trouxe e outras que eu guardava comigo. Gostei do convite.

Tecer com ternura e cuidado um novo ano, um ano que surge com aroma de primavera reinaugurada mesmo que ainda seja verão, é uma oportunidade sem igual. Sei que posso cometer erros, que posso me atrapalhar, que pode ser difícil, mas ainda assim escolhi não desistir de tornar este ano uma obra-prima.

Portanto, resolvi aceitar o presente e começar logo o trabalho. Se for preciso vou desembaraçar-me do rancor, desatar os nós do desânimo e tecer com dedicação, alegria e esperança os encontros e oportunidades que estiverem em minhas mãos. Enquanto, tecemos podemos descobrir que o amor não perde essa mania de florir, trazendo a cor e o encanto da Vida em nossas vidas. Não quero esconder meus recursos e rejeitar o presente, pois como disse Virginia Wolf: “não se pode ter paz evitando vida”.

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