14/05/2013

DIA DAS MÃES NA CBNE

MATERNIDADE, INSTRUMENTO DE SALVAÇÃO
(link mensagem em vídeo)

Maternidade é uma invenção de Deus e, na verdade, neste texto vemos que a maternidade é uma reinvenção de Deus.

Antes a maternidade era o atributo pelo qual a humanidade se desenvolveria e tomaria conta do planeta. Mas aqui ela é transformada na grande esperança da humanidade.
Estamos diante do primeiro grande dia de juízo, certamente acompanhado com grande expectativa por toda a criação. Porque Deus neste momento poderia decidir por destruir toda a criação uma vez que a raça humana resolveu romper com Deus e a raça humana carregava em si toda a criação já que ela era a coroa da criação. E romper com Deus é pedir para não existir.
Deus poderia ter aceitado esse pedido, mas não o fez. Para espanto de todos, de toda a criação, dos seres humanos e do próprio inimigo, Deus resolveu reinventar a maternidade. E disse que da descendência da mulher viria aquele que nos proporcionaria a salvação, naquele momento em diante toda a esperança da criação repousa no ventre de uma mulher.
Do ventre de uma mulher nasceria aquele que venceria o adversário, acabaria com toda sua força e nos libertaria da escravidão do pecado.
Quando celebramos o dia das mães, celebramos a reinvenção da maternidade que é quando Deus coloca no ventre da mulher toda a esperança da humanidade.
Isso é maravilhoso porque parece que contraria a lógica do texto, porque parece no texto que estamos diante de uma punição exemplar de Deus à mulher, mas Deus discorda do homem e trás a mulher para o centro da História e diz que é dela que ele trará o Salvador.
E desde então Deus tem contato com mulheres para compor a história da Salvação. Mulheres que entregaram seus filhos a Ele, que deram a luz aos seus campeões, seus heróis aos homens, chamados “homens de Deus”, “servos de Deus”.
Quando lemos a história do patriarca Abraão, ficamos na dúvida se aliança de Deus era com Abraão ou se era com Sara. Porque quando Abraão consente em ter um filho com outra mulher (Gn 16, 4-5), descartando a sua esposa, tomando ela por um objeto, Deus avisa para ele que a pacto que Deus tinha era com Sara (Gn 17,18-21) e com o filho que nasceria dela e não com o de outra mulher.
Assim conhecemos a Isaque, filho de Abraão.

E quando olhamos para Isaque, lembramos-nos da sua esposa Rebeca. E questionamos a postura de Rebeca de juntamente com Jacó usar de uma artimanha para enganar Isaque para que este desse a bênção da primogenitura a Jacó ao invés de Esaú (Gn 27,1-|4,8-10,14-17|-29). Mas Rebeca sabia que a promessa da continuidade da aliança de Deus era como Jacó e não com Esaú como foi revelado quando os dois irmãos gêmeos nasceram (Gn 25, 23) e Esaú, na verdade já tinha desprezado a sua primogenitura (Gn 25, 29-34).
Uma mãe não se esquece do que Deus diz a respeito dos seus filhos. 

E Deus continuou contando com as mulheres quando a mãe de Moisés enfrentou a Faraó, bem como as parteiras. Aquelas mulheres enfrentaram o poder maior, elas desobedeceram à lei (Ex 1, 22), não se curvaram a decisão louca e ditatorial e arriscaram suas vidas. Por conta disso Israel teve um grande libertador conhecido como Moisés.
Moisés existiu porque Deus pôde contar com mulheres: A mãe, as parteiras, sua tia e a princesa que também se rebelou ao Faraó (Ex 2,1-5), mas se entregou ao amor por aquela criança e a adotou – o instinto materno falou mais alto.
Conhecemos, pela coragem dessas mulheres, a Moisés que foi um grande líder político que a humanidade teve conhecimento. Ele que libertou uma massa de gente escrava do Egito e deixou à porta de Canaã uma nação, com leis, cultura, fé, força, orgulho, identidade...


13/05/2013

DIA DAS MÃES NA CBNE - VÍDEO

Confira a mensagem entregue à C Batista Nova esperança em 12/05/2013 (culto vespertino) por ocasião do Dia das Mães.